1º ano

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Para participar da videochamada, clique neste link: Aula de História - Mesopotâmia

ANTIGUIDADE


Na Mesopotâmia: nossas raízes - História - Ensino Médio - Telecurso



Que tal conhecer a Mesopotâmia? Famosa por ser chamada de "celeiro do mundo". Ela foi muito disputada e, da sua história, fazem parte vários impérios e conquistas. Você aprenderá que o modo de vida e a cultura que prevaleceram na Mesopotâmia foram dos seus primeiros conquistadores: os sumérios.

Fonte: página do Novo Telecurso no Youtube.



Grandes Civilizações - Mesopotâmia - Parte 1

Episódio da série animada "Grandes Civilizações".


Grandes Civilizações - Mesopotâmia - Parte 2

Episódio da série animada "Grandes Civilizações".



PRÉ-HISTÓRIA


Clique no link abaixo para baixar o seu livro de História do 1º ano



O professor Átila Iamarino explica como se deu o processo evolutivo humano, questão essencial para a compreensão de como nos tornamos seres históricos, sociais e políticos.



FILME HOMEM PRÉ-HISTÓRICO: VIVENDO ENTRE AS FERAS

Episódio 1



Episódio 2

O mundo pré-histórico era repleto de perigos, feras selvagens estavam por toda parte e definitivamente não era nem um pouco seguro para um ser tão fraco e desprotegido, viver em um ambiente como esse. Mas o que levou o homem a chegar até o degrau mais alto da evolução e se tornar a espécie dominante no planeta? Simples, o seu cérebro. Com tantas desvantagens naquele mundo cruel e violento, foi nele que o ser humano encontrou a vantagem que precisava. O Mente Aguçada traz um documentário muito interessante, que sem dúvida prenderá a sua atenção. Uma ótima oportunidade para aprendermos mais sobre nós mesmos e descobrir que foram as ações de nossos ancestrais que nos trouxeram até exatamente aqui.


APROFUNDANDO O CONHECIMENTO

Para te ajudar a entender melhor sobre as diferentes espécies de hominídeos que deram origem a nossa espécie, homo sapiens, segue abaixo o link de um slide bem legal, com textos e imagens que ajudarão a enriquecer seu conhecimento sobre o assunto.






A PRÉ-HISTÓRIA NO BRASIL




QUANDO SE ESTUDAM os habitantes do Brasil antes da chegada dos portugueses, é preciso inicialmente lembrar que o país é uma criação política recente, cujas fronteiras atuais não correspondem a limites entre as populações pré-históricas, exatamente como hoje existem índios Guarani tanto em parte do Brasil quanto no Paraguai. Durante um bom período da pré-história, os moradores da bacia amazônica devem ter sido muito mais isolados das populações do Sul brasileiro que estes dos grupos que ocupavam os pampas argentinos. Por outro lado, tendemos a pensar que as sociedades dos primeiros habitantes das terras baixas da América do Sul eram muito parecidas com as dos remanescentes indígenas atuais; ou, então, procuramos uma imagem deles a partir de relatos dos cronistas nos séculos XVI e XVII, como Jean de Léry, Hans Staden, André Thevet, Gabriel Soares de Souza, Carvajal e os padres jesuítas. Ora, sabemos hoje que as sociedades indígenas estavam implantadas no Brasil há mais de 12.000 anos e tiveram muito tempo para se transformar. Por outro lado, os “índios” descritos pelos cronistas são essencialmente os Tupi e os Guarani do litoral, cujas sociedades e costumes eram muito distintos das tribos de outros grupos linguísticos ou étnicos existentes naquela época...



O fóssil de Luzia, Lagoa Santa e curiosidades da pré-história brasileira



Pertinho de Belo Horizonte, em Lagoa Santa e arredores, você pode descobrir mais sobre os antigos povos que habitaram nosso continente. É ali que foi encontrado o fóssil de Luzia, o crânio mais antigo da América do Sul. E onde ainda há muito o que escavar e explorar. Saiba toda a importância dessa história no segundo vídeo do Projeto Origens BR!

Nossa equipe visitou o sítio arqueológico de Lapa Vermelha 4, o local exato onde o fóssil de Luzia foi encontrado - e que não é aberto ao público. Entrevistamos arqueólogos e acompanhamos a escavação de dois esqueletos de oito mil anos em outro sítio incrível, a Lapa do Santo.

Por fim, conheça nesta reportagem os Parques do Sumidouro, da Cerca Grande e Vargem da Pedra, lugares lindos e repletos de pinturas rupestres, todos nos arredores de Belo Horizonte. 


Este é o segundo vídeo do projeto Origens BR, uma série de reportagens que passou por quase uma centena de sítios arqueológicos no país. Neles, recontamos a história dos vários povos que habitaram o atual território brasileiro por milênios, bem antes da chegada dos conquistadores portugueses.


Os povos de Lagoa Santa



Um grupo de pesquisadores de diversas áreas trabalha em um sítio arqueológico na Lapa do Santo, Minas Gerais, para desenterrar e documentar os indícios da vida e da morte da população que vivia ali no período entre 8 mil e 12 mil anos atrás.

Para saber mais a respeito, acesse:

https://revistapesquisa.fapesp.br/2016/09/22/os-povos-de-lagoa-santa/


DOCUMENTÁRIO: O POVO BRASILEIRO




Neste breve documentário o antropólogo Darcy Ribeiro traça uma descrição sobre os povos indígenas que habitavam o Brasil na ocasião da chegada dos portugueses. Descreve quem eram estes povos, suas tradições e culturas, concepções de mundo e território, a divisão social do trabalho, as práticas religiosas, as guerras, etc., e como estes povos influenciaram na cultura e modos de vida da sociedade brasileira.

DOCUMENTÁRIO ÍNDIOS NO BRASIL CAPITULO 1




Neste documentário você irá aprender sobre diferentes povos indígenas do Brasil. Estabelecidos nesta terra milhares de anos antes dos portugueses, os povos indígenas do Brasil são, por vezes, estigmatizados e violentados em virtude do seu modo de vida particular, costumes e tradições diferentes da cultura e modo de vida europeu, tomado como padrão de civilização para nós brasileiros.

Conhecer os diferentes povos indígenas e sua cultura é fundamental para compreendermos o processo de formação do território e da civilização brasileira, marcada pela diversidade desde a sua gênese. Além da diversidade cultural que o documentário nos apresenta, bem como as condições históricas de sobrevivência dos povos indígenas do Brasil, este filme nos apresenta um outro ponto de reflexão: os diferentes tempos históricos que marcam a nossa sociedade.

Essa diversidade nos ajuda a desconstruir a ideia de que a humanidade teria seguido um caminho linear. Ao contrário disto, a História nos ajuda a perceber que a diversidade não se restringe a culturas, línguas e religião, mas alcança a temporalidade, de modo que modos de vida considerados em outros tempos pré-históricos resistem aos nossos dias, garantindo a sobrevivência das tradições indígenas, bem como torna mais rica e complexa a nossa cultura.

Os modos de vida apresentados neste documentário, sob um olhar atento, nos ajuda a perceber como os povos do passado viviam. Suas concepções de mundo, instrumentos, tecnologias, formas de trabalho e organização social que resistem aos nossos dias revelam formas de existência distintas dos padrões sociais, culturais e econômicos em que estamos imersos.

Pensar as diferentes culturas indígenas em seus distintos tempos e espaços geográficos levantam a reflexão sobre a relação entre presente e passado, noções fundamentais para a compreensão de nós mesmos enquanto sujeitos históricos. Presente e passado, portanto, subsistem mutuamente, complementando-se e negando-se ao mesmo tempo. Compreender estes conflitos é primordial para a construção de um Brasil que faça valer conceito de democracia, de comprometimento com as liberdades coletiva e individual.







Antes da colonização, nós indígenas, tínhamos uma cultura própria, com nossa lei e religião. Tínhamos a nossa tradição. Quando os “civilizados” estrangeiros (portugueses, espanhóis, ingleses, franceses, holandeses...) chegaram aqui, nas nossas terras, nós não impusemos nenhum preconceito nem exigências.
Hoje, para tudo nos exigem burocracia. Para vivermos nas nossas terras é necessário o aval de um técnico em antropologia e isso é um processo demorado. Até para o índio vender seu artesanato na cidade precisa ter autorização da prefeitura ou de algum poder público. Nós é que temos que lutar para viver e trabalhar nas nossas terras!
Quando o homem branco chegou aqui no Brasil, não o tratamos dessa forma. Alguns historiadores contam que houve casos em que os índios recebiam os brancos com alegria. O governo do Brasil mentia dizendo que os índios eram página virada. Somos memória viva!
Nós, lideranças indígenas do Brasil, nos reunimos em setembro de 1998 em Porto Seguro para avaliar estratégias para divulgar as verdades ao público. Nessa ocasião, estudamos e entendemos que somente através da luta daríamos a resposta.
Até então, as terras não estavam demarcadas; nossos direitos eram negados; a precariedade do serviço de saúde era uma armadilha para nos matar; a educação não atendia os interesses das populações indígenas, nem respeitava nossos costumes e tradições. Não tínhamos liberdade nem para transitar por nossas matas, não podíamos caçar, não podíamos pescar. O governo planejava a “Festa dos 500 anos”, a “Festa da Colonização”, comemorando, assim, o roubo de nossas terras.
Em abril de 2000 houve muita repressão policial e a compra de algumas lideranças indígenas por parte do governo baiano e também do federal. Parecia uma derrota, mas a gente se organizou e deu a resposta. Reconstruímos a Resistência Indígena, retomando os Parques de Monte Pascoal e do “Descobrimento” e ainda fizemos mais de quinze retomadas ao redor e surgiram outras tantas retomadas Brasil a fora! Para nós resultaram 13 aldeias que estão vivas até hoje.

Em Porto Seguro: Barra Velha, Bugigão, Xandó, Pará, Campo do Boi, Ribeirão, Meio da Mata, Boca da Mata, Caciana, Pé do Monte, Guaxuma, Aldeia Velha, Imbiriba;
Em Prado: Aldeia Nova do Monte Pascoal, Corumbauzinho, Craveiro, Águas Belas, Tauá, Monte
Dourado, Pequí, Pequí Velho, Alegria Nova, Kay, Tibá, Gurita, Cumuruxatiba;
Em Santa Cruz de Cabrália: Coroa Vermelha, Nova Coroa, Juerana, Arueira, Aldeia da Agricultura, Mata Medonha e;
Em Itamaraju: Trevo do Parque.

Quando os irmãos indígenas tiverem a consciência da luta, quando as verdades chegarem à mente de cada um, seremos fortes a ponto de vencermos todas as batalhas.
Acredito que hoje existem muitos guerreiros com coragem de morrer na luta. Guerreiros que não  desistem de lutar pelo direito do seu povo, que não se vendem, não se corrompem, não aceitam empregos e não usam a ganância. Eu, Xarru Ingorá Mirim, sou um deles. 


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